Quem vai querer levanta a mão! O vinho se chama Toro Loco Tempranillo e promete causar furor no Brasil, tanto pela qualidade quanto pelo preço módico. Ele está disponível desde agosto no site da loja Wine por apenas R$25,00...
"O Toro Loco passou pelo “teste cego” da Competição Internacional de Vinhos e Destilados do Reino Unido (International Wine & Spirits Competition) e foi condecorado com a medallha de prata. A grande surpresa da vitória do vinho espanhol foi o fato de ele ter desbancado outras marcas que são até dez vezes mais caras. Além da qualidade (um sabor “frutado, atraente e com toque de cereja agradável” segundo os degustadores), um fator que definitivamente alimentou o sucesso da bebida foi o seu preço: ele custa menos de 4 libras (o equivalente a R$ 11).
Por coincidência (ou não), a medalha de bronze da competição ficou com outro tinto baratinho, o Aldi Grapevine Merlot 2011, também de orgiem espanhola e vendido por menos de 3 libras (ou seja, R$ 9,31)."
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
Dicas de Vinhos
É... A harmonização de vinhos é complicada e eu não entendo muito porque eu sou pobre e pobre não toma vinho, toma vinagre! Brincadeira (lol), mas enfim... Um basiquinho a gente até que sabe cá e acolá:
Para acompanhar massas, com molho vermelho o ideal são os italianos como valpolicella e sangiovesse, já molho branco, vinhos braaancos como chardonnay e chenin blanc;
Saladas geralmente são acompanhadas de pinot blanc e sauvignon blanc;
Queijos sauvignon blanc e chardonnay, enquanto sobremesas eu recomendo um Vinho do Porto...
Se quiser saber mais: http://falandodevinhos.wordpress.com/ ou então... vinagre!
Para acompanhar massas, com molho vermelho o ideal são os italianos como valpolicella e sangiovesse, já molho branco, vinhos braaancos como chardonnay e chenin blanc;
Saladas geralmente são acompanhadas de pinot blanc e sauvignon blanc;
Queijos sauvignon blanc e chardonnay, enquanto sobremesas eu recomendo um Vinho do Porto...
Se quiser saber mais: http://falandodevinhos.wordpress.com/ ou então... vinagre!
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Calvin & Hobbes
Estava demorando até demais pra falar de Bill Watterson aqui. Na verdade, estava demorando pra eu postar qualquer coisa aqui....
"Há uma qualidade mística no trabalho do Bill Watterson. O que nós temos aqui não é mera história em quadrinhos. Não há caráteres hipócritas ou piegas nesses desenhos. O garoto é deliciosamente e delicadamente uma peste! A mãe e o pai (não são dados os nomes e nem são necessários) vivem lado a lado com seu rebento, num estado de agitação, questionando-se sobre o que eles poderiam ter feito para merecer essa criança. O menino por seu lado, vive uns bons 70% do seu tempo num mundo do qual todos se recordam muito bem da própria infância, com criaturas indescritíveis produzidas pela imaginação e, o resto do tempo, no mundo real de pessoas com as quais o diálogo é impossível (a professora, a menina, o parasita da escola...). Ele encontra refúgio deste mundo real no anterior. E, há ainda o simplório tigre de pelúcia, uma alma gentil, cujo estouvamento ele fomenta com uma sabedoria carinhosa e deturpada..." - Adaptação da homenagem de Pat Olipant
Watterson se inspirou em João Calvino e Hobbes, o filósofo para suas personagens, mas isso vocês já sabiam... O que poucos sabem é que no humor inteligente deste artista admirável se esconde uma crítica muito bem fundamentada política e filosoficamente social, nem sempre exposta às claras nos quadrinhos, com citações como Kafka, Marx, entre outros, Watterson consegue cativar os leitores com suas tiras mágicas, juntando sutileza, personalidade e profundidade de uma forma incrível em pouco tempo.
Eu recomendo Calvin & Hobbes!
Degustem!
"Há uma qualidade mística no trabalho do Bill Watterson. O que nós temos aqui não é mera história em quadrinhos. Não há caráteres hipócritas ou piegas nesses desenhos. O garoto é deliciosamente e delicadamente uma peste! A mãe e o pai (não são dados os nomes e nem são necessários) vivem lado a lado com seu rebento, num estado de agitação, questionando-se sobre o que eles poderiam ter feito para merecer essa criança. O menino por seu lado, vive uns bons 70% do seu tempo num mundo do qual todos se recordam muito bem da própria infância, com criaturas indescritíveis produzidas pela imaginação e, o resto do tempo, no mundo real de pessoas com as quais o diálogo é impossível (a professora, a menina, o parasita da escola...). Ele encontra refúgio deste mundo real no anterior. E, há ainda o simplório tigre de pelúcia, uma alma gentil, cujo estouvamento ele fomenta com uma sabedoria carinhosa e deturpada..." - Adaptação da homenagem de Pat Olipant
Watterson se inspirou em João Calvino e Hobbes, o filósofo para suas personagens, mas isso vocês já sabiam... O que poucos sabem é que no humor inteligente deste artista admirável se esconde uma crítica muito bem fundamentada política e filosoficamente social, nem sempre exposta às claras nos quadrinhos, com citações como Kafka, Marx, entre outros, Watterson consegue cativar os leitores com suas tiras mágicas, juntando sutileza, personalidade e profundidade de uma forma incrível em pouco tempo.
Eu recomendo Calvin & Hobbes!
Degustem!
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Tipos de Bebida
Só o basicão...
- Cerveja: A mais popular, indispensável em qualquer festa, especialmente de 18 anos pra baixo.
- Vinho: Não era tão popular quanto a cerveja, até alguém dizer que uma taça de vinho por dia é bom para o coração.
- Vodka: É uma bebida russa que só é boa na Rússia. Se você comprar Vodka no Brasil, leve-a para a Rússia e ela instantaneamente ficará boa.
- Uísque: Uma bebida com delírios de grandeza tão graves que é batizada com nomes como Jack Daniels e Johnnie Walker.
- Cachaça: Consumida em doses pequenas. Muitas doses pequenas.
Marcadores:
cult drunk,
Mas nessa casa tem goteira,
Pinga ni Mim,
se você pensa que cachaça é água...,
ta faltando bebida ae manolo,
uísque é complicado
Não esperem presentes no Natal...
Eu sei que está cedo para falar de Natal, mas já que sabemos que coelho da Páscoa não existe (sinto muito crianças!) nós focamos o nosso bom velhinho que não esquece de ninguém (?).
Deve ser por isso que eu não ganhei meu Lança-Chamas...
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
O Andar Do Bêbado - Como O Acaso Determina As Nossas Vidas
O título é sugestivo, porém não retrata o conteúdo da obra. O "Andar do Bêbado", de Leonard Mlodinow discute, debate, mostra e comprova o quanto o acaso interfere em nossas vidas, sem ao menos nos dar conta disto.
Pode parecer, num primeiro momento, que um livro científico e estatístico, seja massudo e enjoado. Pelo contrário, a obra é deveras interessante e tem aplicações, tanto na mesa do bar, como em exames médicos, indústria do cinema, jogos de azar, dentre outros.
"Alguns anos atrás, um homem ganhou na loteria nacional espanhola com um bilhete que terminava com o número 48. Orgulhoso por seu feito, ele revelou a teoria que o levou à fortuna. "Sonhei com o número 7 por 7 noites consecutivas", disse, "e 7 x 7 é 48"
O primeiro parágrafo de O Andar do Bêbado de Leonard Mlodinow dá um exemplo de quão grande é a nossa capacidade de abstrair a realidade em prol da nossa percepção da realidade.
Se você acha que uma coisa é, então ela será, não importa que ela não seja.
Entre os bons livros que tenho lido nos últimos tempos, esse é o que eu mais recomendaria, para um maior número de pessoas. Ao contrário do que prega Kardec, o acaso existe sim, e além de ser um fator determinante nas nossas vidas, é provavelmente o que menos pessoas conseguem entender.
Mas Leonard consegue explicar sem nenhuma equação, em 90% do tempo sem nenhuma fórmula, ainda que use bastante números. Mas são números interessantíssimos e nada daquela chatice de dados e urnas (ainda que sim, esteja cheio de dados e urnas nos exemplos do livro).
O maior desafio à compreensão do papel da aleatoriedade na vida é o fato de que, embora os princípios básicos dela surjam da lógica cotidiana, muitas das consequências que se seguem a esses princípios provam-se contraintuitivas. Que em qualquer série de eventos aleatórios, há uma grande probabilidade de que um acontecimento extraordinário (bom ou ruim) seja seguido, em virtude puramente do acaso, por um acontecimento mais corriqueiro.
Outro ponto importantíssimo levantado por Leonard é a importância da quantidade de informações. Enquanto a falta pode levar à concorrência entre diferentes interpretações, o excesso pode diferenciar o vencedor. Se os detalhes que recebemos em uma história se adequarem à imagem mental que temos de alguma coisa, então, quanto maior o número de detalhes, mais real ela parecerá (isso porque consideraremos que ela seja mais provável, muito embora o ato de acrescentarmos qualquer detalhe do qual não tenhamos certeza a torne menos provável).
Isso até me lembra o paradoxo de Zeno, sobre Aquiles e a Tartaruga, mas isso já uma outra história...
os direitos autorais deste texto se devem à Mauro Rebelo
Isso até me lembra o paradoxo de Zeno, sobre Aquiles e a Tartaruga, mas isso já uma outra história...
os direitos autorais deste texto se devem à Mauro Rebelo
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